quinta-feira, 7 de junho de 2012

EXERCÍCIOS DE CAVACO

Abaixo poderemos praticar alguns exercícios para facilitar o entrosamento com seu cavaco.

Vale lembrar que:

Dedo Indicador é o nº 1
Dedo do Palavrão é o nº 2
Dedo Médio é o nº 3
Dedo Pequenininho é o nº 4

Faça os exercícios abaixo para dar liberdade aos  seus dedos. Só assim poderá começar a tocar.

1º- Faça uma ordem de dedo 1, 2, 3, e 4 apertando nas suas respectivas casas 1, 2, 3 e 4. Faça isso na corda mais grossa.


2º- Agora faça nas ordens abaixo nas suas  respectivas casas. (Palhetada descendente, depois ascendente, depois intercalando descente e ascendente)

Faça na corda mais grossa.


1243
1324
1342
1423
1432


Faça mais ou menos 5 minutos cada ordem


3º- Faça todas essas ordens em progressão.
2134
2143
2314
2341
3124
3142
3214
3241
3412
3421
4123
4132
4213
4231
4312
4321


Não se esqueça de fazer bem devagar e tem
que sair som.
Faça 5 minutos cada um, durante 7 dias.



EXERCÍCIOS-CAVAQUINHO
Legenda: 35(4) : 3 = 3ª corda ; 5 = 5ª casa ; (4) = dedo 4
Paletadas: subindo e descendo e paletadas descendo e subindo
(dominar as duas condições)
Exercício nr 1:
Cordas soltas: 10 20 30 40 30 20
(oito paletadas cada corda) (quatro paletadas cada corda)
(duas paletadas cada corda) (uma paletada cada corda)
Exercício nr 2:
0 2 0 2 0 2 0 2 ( 2 X cada corda )
0 2 3 2 ( 2 X cada corda )
0 2 3 4 3 2 ( 1 X cada corda )
2 3 2 4 2 5 2 4 2 3 ( 1 X cada corda )
20 22 30 32 40 42 30 32 20 22
Exercício nr 3:
40(0) 41(1) 42(2) 43(2) 44(3) 45(4) 46(4)
30(0) 31(1) 32(2) 33(2) 34(3) 35(4) 36(4)
20 (0) 21(1 ) 22(2) 23(2) 24(3) 25(4) 26(4)
10 (0) 11(1 ) 12(2) 13(2) 14(3) 15(4) 16(4)
15(4) 14(3) 13(2) 12(2) 11(1) 10(0)
26(4) 25(4) 24(3) 23(2) 22(2) 21(1) 22(0)
36(4) 35(4) 34(3) 33(2) 32(2) 31(1) 32(0)
46(4) 45(4) 44(3) 43(2) 42(2) 41(1) 42(0)


Exercício nr 4:
ESCALA DE RE MAIOR
40 42 44 30 32 20 21 10 12 14 15
14 12 10 21 20 32 30 44 42 40


 


O exercício abaixo é baseado em escalas, portanto antes de tocar seria adequado você aprender na prática as escalas no cavaquinho. Além disso antes de tocar você deve calcular as notas da escala de G e montar o seu campo harmônico.

Os acordes tocados durante o exercício são os acordes de G, E7, Am, D7. Montando o campo harmônico de G, você observará que o acorde de E7 não pertence ao campo harmônico de G mas pertence ao campo harmônico de A. Portante durante esse acorde eu devo usar a escala de A.


Esta vamos continuar a desenvolver o aprendizado de solos no cavaquinho utilizando a técnica dos arpejos.

No exercício 1 nós tocamos as notas dos acordes do quadradinho de D . Exatamente da mesma forma que é montado o acorde mas tocando uma nota por vez sem deixar as cordas soarem. Veja a figura abaixo:
 




No Exercício 2 nós tocamos as notas do quadradinho de G mas nós estendemos mais o arpejo utlizando outras regiões do braço. Veja a figura abaixo:


No exercício 1 nós tocamos as notas dos acordes do quadradinho de G . Exatamente da mesma forma que é montado o acorde mas tocando uma nota por vez sem deixar as cordas soarem. Veja a figura abaixo:
No Exercício 2 nós tocamos as notas do quadradinho de G mas nós estendemos mais o arpejo utlizando outras regiões do braço. Veja a figura abaixo:


 

FORMAÇÃO DE ACORDES

1. Introdução
Para se entender a explicação que se segue, alguns conhecimentos são indispensáveis:

1) Notação de Cifras: Notação mundialmente usada para representar as notas musicais e também os acordes, onde Dó = C, Ré = D, Mi = E, Fá = F, Sol = G, Lá = A, Si = B, Sustenido = #, Bemol = b.

2) Seqüência das notas: A seqüência de uma oitava, ou seja, a seqüência completa das notas musicais, que é C, C# ou Db, D, D# ou Eb, E, F, F# ou Gb, G, G# ou Ab, A, A# ou Bb, B e volta para C. Observe que algumas notas possuem duas nomenclaturas possíveis.

3) Escala Maior: A única escala realmente necessária para a formação de QUALQUER acorde. É a escala formada por Tônica + Tom + Tom + Semitom + Tom + Tom + Tom + Semitom. Vale lembrar que semitom é a menor distancia entre duas notas e tom é a soma de dois semitons. Ex: Escala de C: C, D, E, F, G, A, B; Escala de G: G, A, B, C, D, E, F#; Escala de Eb: Eb, F, G, Ab, Bb, C, D.

2. A Escala Maior

A nomenclatura da escala maior é de extrema importância para formar os acordes, na escala de C, por exemplo, temos:

Tônica ou 1º Grau: O próprio C
Sobre tônica ou 2º Grau: D
Mediante ou 3º: E
Subdominante ou 4º: F
Dominante ou 5º: G
Sobre dominante ou 6º: A
Sensível ou 7º: B

Os graus são extremamente importantes, pois eles farão a formação dos acordes.

3. O Acorde Maior e uma pequena observação

Um acorde maior, escrito só com a letra e sustenido ou bemol, caso tenha, é formado pela seqüência de 1º, 3º e 5º grau. Exemplos: C é formado por C, E, G; o F# (escala F#, G#, A#, B, C#, D#, E#) é formado por F#, A#, C#; e o Eb (escala Eb, F, G, A, Bb, C, D) é formado por Eb, G, Bb.

Obs: O E# é somente uma nomenclatura opcional para F, devido a regra da teoria na qual a escala sempre deve estar com notas na ordem C, D, E, F, G, A, B, C, D, E, F, G, A, B e dois F (F e F#) fugiria desta regra.

4. Formação de acordes

Toda formação de acordes se começa pelo acorde maior, como visto antes, com a seqüência de 1º, 3º e 5º grau.

Mas também existe o acorde menor (m) que se da por 1º, 3ºb e 5º grau. 3ºb é o terceiro grau diminuído em um semitom, ou seja, para o acorde de C (C, E, G) temos Cm com C, Eb, G e para o de D (D, F#, A) temos Dm com D, F, A.

5. Os números

Com certeza os números fazem parte da maioria dos acordes seja C2, Fsus4, G5, Am6, G#7, Bb13 ou qualquer outro.

Os números 2 e 4 são substituições para o 3º Grau do acorde, ou seja, para um acorde C2 temos a formação C, D, G (1º, 2º e 5º) já para um Eb4 temos Eb, Ab, Bb (1º, 4º e 5º). Às vezes estes números vem com o prefixo sus (suspenso), mas não altera em nada a sua formação Csus2 = C2 e Ebsus4 = Eb4, somente sus se considera igual a sus4. Esses números podem ser seguidos com + ou – o que aumenta ou diminui em um semitom a substituição, Ex: C2- é C, Db, G (1, 2ºb e 5º) ou Eb4+ Eb, A, Bb (1º, 4º# e 5º).

O número 5 já possui duas funções: quando não seguido por + ou – é uma retirada do 3º Grau do acorde como acontece em D5 = D, A (1º e 5º); já quando é seguido pelos sinais de + ou de – é uma alteração de um semitom no quinto grau do acorde, como em D5+ = D, F#, A# (1º, 3º e 5º#).

A substituição do 5º Grau também pode ser feita usando o número 6, alterando para 6º Grau, que também pode ser alterado por + ou – como os anteriores. Ex: C6 = C, E, A (1º, 3º e 6º).

O 7 possui algo peculiar, pois não é o próprio 7ºGrau e sim o 7ºb, o 7 pode ser seguido por m, sem alterar, ou por M, indo para o 7ºGrau de verdade. Ex: C7 = C, E, G, Bb (1º, 3º, 5º e 7ºb) = C7m; D7M = D, F#, A, C# (1º, 3º, 5º e 7º).

Acima do sétimo grau começamos a ter a repetição da escala com 1º = 8º, 2º = 9º, 3º = 10º,... e os números 9, 11 e 13 entram aqui. Esses números também podem ser seguidos com + ou -, aumentando ou diminuindo em um semitom o seu valor, e sempre
são graus adicionados ao acorde, ao invés de substituições como em 2, 4 e 6. Ex: C9 = C, E, G, D (1º, 3º, 5º e 9º); D13 = D, F#, A, B (1º, 3º, 5º e 13º); E11 = E, G#, B, A (1º, 3º, 5º e 11º).

Em alguns casos os números 9, 11, 13 são precedidos pela expressão add, mas não modifica seu valor.

Exemplos de acordes mais complexos: E9/7 = E, G#, B, D, F# (1º, 3º, 5º, 7ºb e 9º); A4/7 = A, D, E, G (1º, 4º, 5º e 7ºb); Fm7/9 = F, Ab, C, Eb, G (1º, 3ºb, 5º, 7ºb e 9º).

6. Acordes diminutos

Um tipo de acorde mais raro é o diminuto, representado por dim ou º. Todas as notas que precedem o dim ou º na notação do acorde são abaixadas em um semitom, exceto o 1º Grau. Ex: Bbº = Bb, Db, E (1º, 3ºb e 5ºb); D#º = D#, F#, A (1º, 3ºb e 5ºb).

7. Alterações de baixo

Certas vezes o acorde vem escrito seguido por uma barra e uma nota especifica (D/F#, Eb/Db, G/B) nesse caso a composição do acorde não é alterada, mas o baixo deve ser acentuado na nota especificada após a barra. Para fazer esse acorde em um único instrumento é necessário fazer com que a nota mais grave tocada seja o baixo, e quando se tem um baixo e um instrumento de acompanhamento pode-se executar o acorde normal no instrumento e a alteração somente no baixo.

8. Conclusões e comentários

Com esses conhecimentos, bem estudados, você será capaz de montar, na teoria, todo e qualquer acorde.

Agora cabe a você, músico, passar esses acordes para o seu instrumento, conhecendo um pouco da teoria dele para saber a disposição correta das notas. Ai vão dois casos:

1) Teclado ou Piano: A disposição das teclas nesses instrumentos segue a seqüência exata de uma oitava seguida de outra, então basta apenas reunir as notas na oitava desejada e toca-las juntas para formar o acorde e depois fazer ritmos e arpejos para acompanhar melhor a música.

2) Violão ou Guitarra: A afinação mais comum nesses instrumentos, começando da corda mais grave, é: E, A, D, G, B, E. Para descobrir a posição do acorde, basta fazer com que as cordas tocadas, que tem seu valor aumentado em um semitom por traste, estejam dentro da formação do acorde.